segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Que Câmera Fotográfica comprar?


O que levar em consideração antes de compra uma câmera?


Conheça as principais características e benefícios das câmeras DSLR e faça a escolha certa.









O que você deve levar em conta na hora de comprar sua primeira DSLR (Foto: Reprodução / SXC) (Foto: O que você deve levar em conta na hora de comprar sua primeira DSLR (Foto: Reprodução / SXC))
O que levar em consideração ao comprar a sua câmera


Câmera semiprofissional ou profissional, qual a diferença?
O varejo tende a classificar modelos básicos como semiprofissionais, e qualquer câmera DSLR como profissional, para "agregar valor". Já as lojas especializadas e fotógrafos profissionais, simplesmente as classificam pelas suas principais características: compactas, DSLR, full-frame ou médio formato.
Um equipamento para uso profissional é um equipamento mais robusto, que resistirá a condições climáticas adversas e ao uso intenso. Uma câmera básica provavelmente não resistiria muito tempo nas mãos de quem trabalha com fotografia 8 horas por dia.
Câmera profissional ou não, quem comanda o clique é o fotógrafo. O que importa é alcançar seus objetivos, o conhecimento técnico, a vontade de aprender e a criatividade. As possibilidades do equipamento também é um fator importante, mas o trabalho de um fotógrafo profissional não deixará de ser profissional por ter usado uma câmera básica, da mesma maneira que um fotógrafo iniciante não se tornará um profissional gabaritado só por ter usado uma câmera avançada.
Quadro comparativo de tipos de câmeras segundo o varejo, acima, e segundo o varejo especializado e profissionais, abaixo (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi) (Foto: Quadro comparativo de tipos de câmeras segundo o varejo, acima, e segundo o varejo especializado e profissionais, abaixo (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi))Quadro comparativo de tipos de câmeras segundo o varejo, acima, e segundo o varejo especializado e profissionais, abaixo (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

As câmeras compactas e superzoom são indicadas para quem deseja fotografar sem a preocupação de ajustar as configurações da câmera a cada clique. O modo automático pode fazer todo o trabalho, e você no máximo seleciona um modo de cena conveniente para otimizar a imagem.
Compactas avançadas e compactas DSLR oferecem as facilidades dos modos cena e as configurações manuais. Os modelos mais recentes possuem boa resolução, sensores avançados, tamanho reduzido (facilita o transporte), mas a "pegada" e o número de acessórios compatíveis ainda não se comparam a de uma DSLR convencional.
Uma DSLR de entrada é a principal recomendação para quem deseja se aventurar na fotografia manual. Este é o melhor pontapé inicial pra quem deseja aprender mais sobre fotografia na prática e fazer cliques criativos com controle total sobre a imagem. A versatilidade traga com a troca de lentes é fantástica, e cada lente é uma dimensão de imagens que você pode captar. E para facilitar nossa análise, vamos considerar que as câmeras DSLR de entrada sejam semiprofissionais.
As full-frame e as de médio formato são equipamentos avançados e utilizados por profissionais. A resolução e a qualidade das imagens são o ponto-chave, mas isto tem seu devido preço. Câmeras de médio formato, por exemplo, podem ultrapassar a faixa dos R$ 20 mil no Brasil. É aconselhável até fazer seguro para equipamentos deste porte.
Resolução e tamanho do sensor
O tamanho do sensor não é uma característica muito explorada pelo varejo. Anunciar a quantidade de mega pixels "agrega mais valor ao produto", aos olhos do consumidor leigo.
A grosso modo, um sensor grande capta mínimos detalhes "sem fazer esforço". Quanto maior a quantidade de megapixels, maior é a imagem gerada pela câmera. E quanto maior o sensor, maior é a capacidade de registrar detalhes com qualidade. Você provavelmente irá obter melhores imagens com uma câmera DSLR de 12 megapixels, do que utilizando um smartphone de 20 megapixels, pois o sensor de uma DSLR é muito maior.
No geral, compactas básicas e as superzoom são equipadas com sensores 1/2.3" (6,17 x 4,55 mm), e as DSLR com sensores APS-C (25,1 x 16,7 mm). As dimensões dos sensores das full-frame são de 36 x 24 mm, e as de médio formato 44 x 33 mm.
Comparativo das dimensões dos full-frame, APS-C, APS-H e APS-P (Foto: Reprodução/Luciana Vieira) (Foto: Comparativo das dimensões dos full-frame, APS-C, APS-H e APS-P (Foto: Reprodução/Luciana Vieira))Comparativo das dimensões dos full-frame, APS-C, APS-H e APS-P (Foto: Reprodução/Luciana Vieira)
Velocidade
Para quem deseja fotografar cenas de ação e movimento, o melhor é optar por modelos que permitem fazer mais cliques por segundo com resolução máxima (disparo contínuo).
Câmeras DSLR de entrada captam em média 4 imagens por segundo, ou seja, uma imagem a cada 1/4 de segundo (0,25"). Alguns modelos, como a Sony SLT-A37, fazem 7 fotografias por segundo, uma taxa alta dentre os modelos mais básicos.
E porque a velocidade é importante? Imagine que você esteja fazendo o registro fotográfico de uma corrida, onde 1 décimo de segundo pode fazer toda a diferença. Este é o tipo de situação que não se repete, ou seja, você tem apenas uma chance de registrar o momento. Por isso fotógrafos utilizam o disparo contínuo da cena, e depois escolhem a melhor imagem entre as dezenas que foram feitas.
Ciclistas disputando corrida fotografados em alta velocidade (Foto: Reprodução/Paul Chessare) (Foto: Ciclistas disputando corrida fotografados em alta velocidade (Foto: Reprodução/Paul Chessare))Ciclistas disputando corrida fotografados em alta velocidade (Foto: Reprodução/Paul Chessare)
Câmeras de ação de ação, como a GoPro, são especialistas para este tipo de fotografia e vídeo. Possuem sistema de estabilização avançado, captam vídeos com um maior número de quadros por segundo, e realizam disparos contínuos como nenhum outro tipo de equipamento, por um preço razoável. Porém, elas deixam a desejar nas fotografias convencionais.
Sensibilidade (ISO)
Sensibilidade é a capacidade do sensor captar mais ou menos luz. Uma câmera configurada com ISO 400 capta a imagem muito mais rápido que outra configurada com ISO 100, por exemplo.
Em ambientes muito claros, diminuímos a sensibilidade (ISO) para evitar que a foto saia branca demais. Em praias ensolaradas, por exemplo, configuramos a ISO para 100. Por outro lado, quando estamos em ambientes escuros, aumentamos a sensibilidade para conseguir captar a imagem, como a ISO 600, por exemplo.
Neste ponto, os modelos mais recentes possuem configurações muito semelhantes: ISO de 80 a 6.400. Algumas ainda oferecem um "boost" para 12.800. Na prática, a imagem apresentará "granulação" (ruído) a partir da ISO 600. Mas ajustando as demais configurações, é possível obter boas fotos e vídeos com ISO 1.000 com mínimo ruído. Em câmeras avançadas, a granulação surge a partir de sensibilidades mais altas.
Amostras de cena fotografada com diferentes níveis de sensibilidade ISO (Foto: Reprodução/Gordon Laing) (Foto: Amostras de cena fotografada com diferentes níveis de sensibilidade ISO (Foto: Reprodução/Gordon Laing))Amostras de cena fotografada com diferentes níveis de sensibilidade ISO (Foto: Reprodução/Gordon Laing)

Qualidade do vídeo
Em relação aos vídeos, a maior parte dos modelos mais básicos filmam em Full HD (1080p). A nível de comparação, a maioria dos DVDs e parte dos programas de TV são produzidos na resolução HD 720p (1280 x 720 pixels), e transmitidos em Full HD 1080 (1920 x 1080 pixels) pelos canais digitais. Ou seja, a resolução Full HD é mais que suficiente. O que faz a imagem de filmes, novelas e demais conteúdos tão superiores é o tratamento que se dá ao vídeo, a iluminação e a técnica utilizados na captação.
Comparativo entre qualidade de vídeos Full HD, HD e de baixa resolução (Foto: Reprodução/Canon) (Foto: Comparativo entre qualidade de vídeos Full HD, HD e de baixa resolução (Foto: Reprodução/Canon))Comparativo entre qualidade de vídeos Full HD, HD e de baixa resolução (Foto: Reprodução/Canon)


Outro fator que influencia na percepção da qualidade de um vídeo é a quantidade de quadros por segundo. Vídeos gravados com 30 quadros por segundo são o padrão. Vídeos gravados com 60 quadros por segundo são mais suaves, e a partir desta taxa de quadros, é possível aplicar efeitos interessantes como "câmera lenta".
Utilizar altas taxas de quadros por segundo é a melhor solução para filmar cenas de ação, resultando em movimentos captados com mais suavidade.
Vídeo progressivo vs. entrelaçado
Vídeo é uma sequência de imagens, e quando dizemos que um vídeo tem 60 quadros por segundo, significa que a câmera capturou 60 imagens para fazer 1 segundo de vídeo.
Em vídeos "progressivos", todas as 60 imagens são de fato capturadas pela câmera. Em vídeos "entrelaçados", a câmera não consegue capturar as 60 imagens, e algumas delas são "criadas" pela própria câmera com base nas imagens vizinhas para incrementar o número de quadros por segundo (fps - "frames per second").
Para olhos menos exigentes, não há problema algum com os vídeos entrelaçados. Mas quem entende de imagem percebe os frames "serrilhados", típicos deste modo. Em vídeos entrelaçados é difícil extrair imagens estáticas (frames) ou aplicar efeito de câmera lenta e obter obter bons resultados.
Diferença entre os quadros de um vídeo entrelaçado, à esquerda, e um vídeo progressivo, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi) (Foto: Diferença entre os quadros de um vídeo entrelaçado, à esquerda, e um vídeo progressivo, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi))Diferença entre os quadros de um vídeo entrelaçado, à esquerda, e um vídeo progressivo, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi)


Verifique as especificações da câmera e caso você pretenda se aprofundar na área de vídeo, opte por equipamentos que ofereçam modos de gravação com alta taxa de quadros por segundo "progressivo", pois não há upgrade que possa resolver esta questão. Ao modo de gravação progressivo é atribuído a letra "p" (1080p, 720p, por exemplo) e ao entrelaçado, a letra "i", de "interlaced" (1080i, 720i).
Capturando o áudio
Os microfones embutidos captam os ruídos emitidos pela própria câmera, como o toque dos dedos no corpo da câmera, arruinando o áudio do seu vídeo. Se a câmera contar o sistema de foto contínuo, o barulho do motor de foco não será nada discreto, e com o passar dos meses, os ruídos tendem a ficar mais altos.
Uma solução é utilizar um microfone externo. Várias DSLRs de entrada possuem entrada estéreo para microfones.
Imagem de microfone externo em câmera, à esquerda, pino conector, ao meio, e microfone com "windscreen", à direita (Foto: Divulgação) (Foto: Imagem de microfone externo em câmera, à esquerda, pino conector, ao meio, e microfone com "windscreen", à direita (Foto: Divulgação))Imagem de microfone externo em câmera, à esquerda, pino conector, ao meio, e microfone com "windscreen", à direita (Foto: Divulgação/Nikon)


Se a câmera não possuir entrada para microfone, você pode utilizar um gravador de áudio e sincronizar com o vídeo posteriormente, utilizando um programa de edição.
Impressão de imagens
Em relação à impressão, um padrão adotado por profissionais de imagens é sempre trabalhar com a resolução de 300 dpi. Uma imagem no tamanho A4 (um folha sulfite) com 300 dpi de resolução, por exemplo, possui as dimensões de 3.500 x 2.500 pixels. E uma fotografia com 10 mega pixels possui aproximadamente 3.600 x 2.800 pixels.
Esquema ilustrado que mostra os tamanhos em pixels, dos arquivos necessários para impressão (Foto: Adriano Hamaguchi) (Foto: Esquema ilustrado que mostra os tamanhos em pixels, dos arquivos necessários para impressão (Foto: Adriano Hamaguchi))Esquema ilustrado que mostra os tamanhos em pixels, dos arquivos necessários para impressão (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)

Para impressões maiores que A4 (21 x 29 cm), recomendamos adquirir câmeras com resoluções superiores. Mas, se você deseja apenas guardar suas imagens como recordação para visualizá-las em TVs e monitores, 12 mega pixels são suficientes.
Confira nossas dicas para ajustar a resolução e o tamanho das imagens no Gimp, um programa gratuito de edição de imagens.
Sobre as lentes
As lentes "18~55 mm" que normalmente acompanham os kits básicos (corpo da câmera + lente) são ideais para quem não quer investir tanto num primeiro momento. São relativamente baratas e oferecem um pequeno zoom (de aproximadamente 3x), que não é tão amplo quanto o das câmeras superzoom.

Lentes do kit básico que acompanham as câmeras Nikon D3200, à esquerda, Canon T3i, no meio, e a Sony A37K, à direita (Foto: Reprodução) (Foto: Lentes do kit básico que acompanham as câmeras Nikon D3200, à esquerda, Canon T3i, no meio, e a Sony A37K, à direita (Foto: Reprodução))Lentes do kit básico que acompanham as câmeras Nikon D3200, à esquerda, Canon T3i, no meio, e a Sony A37K, à direita (Foto: Reprodução) (Foto: Lentes do kit básico que acompanham as câmeras Nikon D3200, à esquerda, Canon T3i, no meio, e a Sony A37K, à direita (Foto: Reprodução))

O nome das lentes pode parecer complicado, mas cada uma destas siglas tem um significado e uma função. Leia a matéria do TechTudo que explica a nomenclatura das lentes. O mais importante é saber a distância focal (mm), a abertura (f), se ela possui estabilizador de imagem ou motor de foco.
A distância focal das lentes
A distância focal determina o "ângulo de visão da lente". Quanto maior a distância, mais reduzido será o campo de visão e mais longe ela "enxerga". Quanto menor a distância, maior será o campo de visão.
Distâncias focais das lentes de 200 mm, à esquerda, e das lentes de 50 mm, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi) (Foto: Distâncias focais das lentes de 200 mm, à esquerda, e das lentes de 50 mm, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi))Distâncias focais das lentes de 200 mm, à esquerda, e das lentes de 50 mm, à direita (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi)

Desta maneira, lentes com as menores distâncias focais (6~9 mm) possuem um "amplo ângulo de visão", sendo possível captar tudo que está ao nosso redor. Por outro lado, as teleobjetivas "enxergam longe", mas possuem um "ângulo de visão limitado".
Esquema ilustrado que mostra a diferença das distâncias focais e a classificação da lentes para câmeras DSLR (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi) (Foto: Esquema ilustrado que mostra a diferença das distâncias focais e a classificação da lentes para câmeras DSLR (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi))Esquema ilustrado que mostra a diferença das distâncias focais e a classificação da lentes para câmeras DSLR (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi)

Além da lente básica do kit, sugerimos que suas próximas aquisições seja uma fixa de 50 mm (lente fixa) e outra 70~200 mm (zoom), ao longo de sua jornada fotográfica.
A vantagem das lentes fixas, é que eles são "especialistas" em suas distâncias focais. As aberturas máximas são geralmente maiores e a qualidade da imagem é melhor do que a das lentes zoom.
A estrutura interna de uma lente fixa, como a 50 mm que indicamos, é muito mais simples que uma lente zoom, pois a fixa não precisa operar com diferentes distâncias focais. Assim, a imagem chega mais "limpa" ao sensor, sem distorções.
Nas lentes zoom, é necessário incorporar vários elementos e "filtros" para corrigir as distorções causadas pela variação da distância focal (quando você altera o "zoom"). Cada vez que a imagem passa por algum destes elementos, ela perde um pouco de qualidade.
Esquema ilustrado dos elementos internos de uma lente zoom 18~55 mm, à esquerda, e de uma lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Adriano Hamaguchi) (Foto: Esquema ilustrado dos elementos internos de uma lente zoom 18~55 mm, à esquerda, e de uma lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Adriano Hamaguchi))Esquema ilustrado dos elementos internos de uma lente zoom 18~55 mm, à esquerda, e de uma lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi)

As lentes de longo alcance, como a 70~200 mm, são mais caras, mas também tem suas vantagens. São ideais para fotografar paisagens, vida selvagem e momentos espontâneos.
E por que não ter uma única lente 18~200 mm? Porque imagens capturadas com estas lentes que têm este nível de abrangência apresentam problemas de iluminação (homogeneidade), foco, distorções e "aberrações" cromáticas, pela grande quantidade de elementos internos. E infelizmente, as lentes zoom que minimizam/eliminam tais distorções possuem preços muito elevados. Um boa notícia é que podemos eliminar tais distorções com programas como Lightroom e Photoshop.
Exemplo de fotografia com aberração cromática (Foto: Reprodução/Wikipedia) (Foto: Exemplo de fotografia com aberração cromática (Foto: Reprodução/Wikipedia))Exemplo de fotografia com aberração cromática (Foto: Reprodução/Wikipedia)

Kits com lentes mais abrangentes, como a "18~135 mm", são vendidos em média R$ 800 mais caros. É uma opção razoável pra quem não quer abrir mão do zoom e não quer investir numa teleobjetiva num primeiro momento.
A abertura das lentes
"f" é a unidade de medida que representa abertura do diafragma de uma lente. Uma lente f/1.8 é uma lente que possui uma abertura máxima grande, enquanto que uma lente f/3.5 tem uma abertura máxima limitada.
Neste aspecto, as "lentes do kit" são limitadas. A descrição "f/3.5~5.6 18~55 mm", significa que a abertura máxima da lente é de f/3.5 quando ela está configurada com 18 mm de distância focal, e de f/5.6 quando configurada a 55 mm. A abertura mínima é geralmente a f/22.
As lentes fixas de "50 mm" possuem uma abertura grande (de f/1.4 a f/1.8), podem ser encontradas a partir de R$ 400 no Zoom, e com elas você pode obter boas imagens em ambientes com má iluminação. A nitidez é outro ponto forte desta lente.
Exemplo de aberturas máximas de lentes 18~55 mm, à esquerda, e lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Divulgação) (Foto: Exemplo de aberturas máximas de lentes 18~55 mm, à esquerda, e lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Divulgação))Exemplo de aberturas máximas de lentes 18~55 mm, à esquerda, e lente fixa 50 mm, à direita (Foto: Divulgação)


Entendendo um pouco mais sobre abertura (f)
Quanto menor o valor "f", maior é a abertura. Assim podemos obter em imagens mais claras, e aumentar a velocidade da captura da imagem (obtendo imagens mais nítidas). E quando aumentamos a abertura, reduzimos a área que fica nítida, uma boa maneira de obter imagens com fundo desfocado ou o efeito "bokeh"
Quanto maior o valor "f", menor a abertura, e maior fica a área capturada com nitidez.
Esquema explicativo sobre a abertura "f" das lentes (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi) (Foto: Esquema explicativo sobre a abertura "f" das lentes (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi))Esquema explicativo sobre a abertura "f" das lentes (Foto: TechTudo / Adriano Hamaguchi)

Uma limitação das lentes fixas, é que elas não possuem "zoom", sendo necessário se afastar ou aproximar dos objetos para clicar a composição desejada.
Mas não se preocupe, o investimento feito em lentes é compensado ao longo do tempo, pois elas servirão em suas futuras câmeras compatíveis. Assim, quando você comprar uma nova câmera, adquira somente o "corpo", ao invés de comprar um novo kit.
Lentes com recursos extras
Algumas lentes possuem funções específicas que podem facilitar a vida do fotógrafo iniciante. A estabilização de imagem das lentes podem garantir a nitidez das imagens. Quanto mais distante está o objeto e/ou quanto maior o tempo de exposição, maior é a possibilidade da foto sair tremida. Por isso, este é um recurso muito importante nas lentes de longo alcance.
Comparativo entre fotografias com sistema de estabilização ativado, à esquerda, e desativado, à direita (Foto: Reprodução/Nikon) (Foto: Comparativo entre fotografias com sistema de estabilização ativado, à esquerda, e desativado, à direita (Foto: Reprodução/Nikon))Comparativo entre fotografias com sistema de estabilização ativado, à esquerda, e desativado, à direita (Foto: Reprodução/Nikon)

Se a câmera não dispor de um motor de foco, a lente deve ter um motor embutido para que você possa utilizar o foco automático. Caso contrário, haverá somente o foco manual. Uma vantagem importante das câmeras que possuem motor de foco embutido no corpo, é que as lentes são geralmente mais baratas, pois elas não têm motor.
O foco manual é uma maneira interessante de fazer cliques criativos. No modo automático, a câmera muitas vezes "se confunde" e não foca o objeto mais importante, ou simplesmente demora muito para focar e você perde uma oportunidade. Por outro lado, fotografar objetos em movimento com foco manual exige um esforço a mais do fotógrafo para encontrar o foco a cada clique.
Conclusão
Se você está certo de que quer levar a fotografia a sério, compre um bom equipamento e economize para adquirir novas lentes e acessórios que irão te ajudar a fotografar e filmar melhor. Antes de bater o martelo, consulte a opinião dos usuários do modelo que você deseja. Assim você se aprofunda no assunto e faz uma boa escolha.

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